Em 1957, submeti-me a uma operação de catarata do olho direito com Altino Ventura, obtendo excelente êxito. Em 1958, realizei a minha última atividade como geógrafo e pesquisador ao tomar parte da Assembléia da AGB nacional em Santa Maria da Boca do Monte, Rio Grande do Sul.

Em de janeiro de 1959, inesperadamente, durante uma aula na FAFIRE, o primeiro sinal do início de minha via crucis para a perda total de visão em ambos os olhos. Uma caminhada marcada por duas cirurgias de catarata, ambas seguidas e meses depois, por descolamento e dilaceramento das retinas. Ainda houve a tentativa de um oftalmologista norte-americano no sentido de salvar um dos olhos, com resultado precaríssimo de êxito.

Praticamente cego, a partir de 1960, tive que abandonar o último colégio particular em que, ainda, lecionava o Vera Cruz. Continuei regendo minha cátedra do Ginásio Pernambucano com o auxílio de Maria da Betânia, uma sobrinha, as minhas classes de História da América e a do Brasil na FAFIRE e as classes de Geografia Humana na UFPE.

Começaram então os meus adeuses às atividades profissionais. Primeiro às paisagens geográficas – tão do meu encantamento em vê-las e interpretá-las. Depois aos meus alunos adolescentes do Ginásio Pernambucano (1970) através de uma aposentadoria por invalidez. E finalmente à Universidade (1979) em face de outra aposentadoria por tempo de serviço.